Tenho sempre que posso, publicado aqui no meu blog o Perfil político de pessoas que admiro e respeito muito, mas hoje peço permissão para falar deste cara, meu amigo, confidente, meu querido irmão e que por vezes foi meu pai também, devo muito a toda minha família, mas especialmente a ele, pois ele disse ao meu pai "ela não, ela o senhor não vai tirar da escola, nós vamos cuidar da lavoura e ela, só quando voltar da escola", muitos dos meus irmãos só voltaram a estudar mais tarde, no entanto eu pude me formar! Obrigada Marquinho, te amo com todas as minhas forças, meu irmão querido!!
PS- Amo todos (as) meus irmãos!!!
Hoje vamos falar um pouco do Marcos Mello.
Marcos Augusto Ferreira de Mello, ou Marcos Mello para muitos, mas tratado pela família simples e carinhosamente de Marquinho, é filho do agricultor seu Augusto Ferreira de Mello e da dona Jacira Tenca Romano Ferreira de Mello, o mais velho de sete irmãos, dentre eles, Mara Melo. Marcos também é pai da Francine, Franciele e do João Vitor.
Desde muito cedo, apesar da deficiência que fora acometido na infância, sempre trabalhou na roça. Durante a adolescência, entre um gesso e outro na perna, nunca parava quieto. Não tinha brincadeira ou trabalho que não executasse: passava carpideira, apanhava algodão, arrancava feijão. Já na juventude aprendeu a trabalhar com o trator e tornou-se um excelente tratorista, reconhecido e chamado por sítios vizinhos para arar a terra, gradear e plantar na cidade natal, a pequena Taguaí.
Com a vinda da família para Araçoiaba, consegui uma cirurgia importante, que mudou a sua vida. Hoje, quem o vê quase não percebe que o Marcos teve póliometite, a chamada paralisia infantil.
Aqui começou, junto com o Marcio, seu irmão, a trabalhar na cooperativa Agrícola de Cotia (Granja ou Cooperativa). Ali a família toda teve um novo recomeço, mas isso não bastava para o Marcos. Ele voltou a estudar, foi morar numa republica em Sorocaba, tornou-se metalúrgico e, posteriormente, empresário.
Marcos Mello agora pensa em novos desafios, pois entende que é assim que vida deve ser.
Porque pensa em iniciar carreira política? E qual partido pertence?
Na verdade, sempre gostei de política. Desde a época do caminhão de som na porta de fábrica, pois entendo que a política é instrumento para mudar a vida das pessoas. Sempre votei no PT, no Lula, no Hamilton Pereira e na Iara Bernardi. Aliás, sempre votei em chapa petista completa, mas foi vendo no que o país tornou-se nos últimos anos e no quanto Araçoiaba pode melhorar, é que resolvi entrar de cabeça na política, sem esquecer que a minha irmã, a Mara, também me inspira muito com seu idealismo.
Como empreendedor Imobiliário, como o senhor analisa esse setor em Araçoiaba?
O mercado de imóveis está em franca expansão e, ao menor sinal de crise, o governo Lula e, agora Dilma, agiram rapidamente. Programas como o Minha Casa, Minha Vida, a redução de imposto sobre material de construção alavancaram o setor. O melhor termômetro é a falta de engenheiros e de operários do setor, que mostra esse aquecimento do mercado. Mas Araçoiaba é atípica porque, se avaliarmos com calma, veremos que Sorocaba não tem para onde expandir mais e a nossa cidade reúne condições extremamente favoráveis. O fato de tornar-se acolhedora e receber uma população de veraneio acabou por popularizar o nome e a marca de um bom lugar para se viver, isso é muito positivo para o setor. No entanto, a falta de política de regularização fundiária e a conivência do poder público em deliberadamente aceitar loteamento e loteadores clandestinos ao longo do tempo, pode jogar por terra toda essa marca que descrevi acima, pois, hoje, todo investidor quer segurança jurídica e segurança fiscal, além de parcerias para poder investir. No entanto, o que vemos em Araçoiaba é a política de criar dificuldade para “vender”facilidade. Entendo quecom um bom planejamento, a longo prazo, e um balanço da clandestinidade do setor pode render para Araçoiaba o apelido de Alphavile de Sorocaba.
É sabido que o senhor é oriundo de uma família que sempre atuou na agricultura familiar, sendo assim, o que o senhor acha desta atividade em Araçoiaba?
Ainda persistindo, pois o agricultor é apaixonado e teimoso. Devemos incentivar esse agricultor que ainda produz, dar assistência técnica, organizando o manejo, agregar valor ao produto por meio da transformação criando agroindústria, incentivo de custeio e escoamento, além de fazer um novo arranjo para o setor, onde os moradores, turistas, escolas e comércio local possam ter contato e comprem deste produtor. Essa cadeia é chamada de agroturismo, que pode se tornar muito rentável e essa teimosia pode dar certo. Outro fator importante é que a agricultura deve ter seu lugar assegurado no plano diretor, senão ela tende a desaparecer em função dos empreendimentos imobiliários.
Como o senhor vê a composição da câmara?
Imaginei que pudesse ter ganho mais qualidade com a renovação que teve no último pleito. Mas logo, com as danças que aconteceram, ficou claro que nada mudou, pois o jogo continua o mesmo, o que prevalece são interesses pessoais e não o interesse público.
Como analisa o poder executivo municipal?
Vejo com preocupação. É fato que obras foram realizadas, no entanto, muitos recursos vieram do Governo Federal, é só puxar pela memória que a população vai lembrar das Placas do governo federal. Vejo que há um sucateamento das máquinas, as estradas continuam esburacadas, servidores desmotivados, saúde um caos. Outro fator é o cai e não cai do prefeito, que deixa a cidade em polvorosa e insegura . Assim fica difícil de qualquer investidor confiar em aplicar na cidade.
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Vou parafrasear a propaganda do TER. “Investigue o passado do seu candidato 4 anos é muito tempo!” Outra coisa são as obras de última hora, porque que elas acontecem só agora! Acho que não preciso dizer mais nada e,agradeço a oportunidade de poder chegar até você através deste jornal.
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